O futuro do Direito e a Inteligência Artificial – Certamente a inteligência artificial está muito mais presente nas nossas vidas do que imaginamos. Tarefas cotidianas que antes demandavam a mão-de-obra humana hoje já não precisam mais.
A substituição de tarefas é recorrente. Por isso as profissões estão se alterando. Até mesmo no direito muitas funções mudaram.
Diante desse novo cenário nos perguntamos como serão as profissões do futuro? Além disso, como conciliar a tecnologia e a proteção ao trabalho?
Entrevista com a Especialista Dra. Fernanda Ivo
Assim, numa série de três vídeos eu conversei com a Dra. Fernanda Ivo, especialista no tema, que esclareceu inúmeras dúvidas.
Inicialmente, ela estabeleceu a necessidade de equilíbrio entre o velho e o novo. Não obstante o Direito seguir com inovações há muitas tradições arraigadas. Outro fator impeditivo são os próprios operadores do Direito. Durante muito tempo, não houve interesse e investimentos nesse sentido.
Claro que, a resistência se alterou drasticamente com a pandemia do COVID-19. Isso por que, a necessidade de modificar padrões antigos foi inevitável. Mas afinal o que é inteligência artificial?
Veja aqui os links do Instagram onde estão postados: Vídeos 1/3 ; 2/3 e 3/3.
O que é inteligência Artificial?
Em primeiro lugar, importante distinguir Inteligência Artificial de robô. Isto é, o robô é um autômato que precisa ser iniciado. Enquanto isso, a Inteligência Artificial simula a inteligência humana. Desse modo, ela tem a capacidade de desenvolver atividades e resolver problemas por si só.
Outro conceito importante é o da machine learning. Nesse sentido, ela é a máquina está em constante aprendizado. As experiências externas e internas trarão consequências para sua atuação.
De acordo com o surgimento de problemas ela passa a resolvê-los.
Benefícios do seu uso
Um dos objetivos centrais para o uso da Inteligência Artificial é o ganho de tempo. No mundo moderno, tudo se resume ao controle e eficiência. Otimizar o tempo humano é algo precioso. Da mesma forma, o Poder Judiciário também tem essa necessidade.
Então, justo lá onde a morosidade processual é tão evidente era esperada uma solução plausível. Ademais, no mundo atual o uso da internet e de novas teconologias também ingressou na seara jurídica.
O outro lado da Inteligência Artificial
Em contrapartida, o custo para estas operações é muito elevado. Ademais, aparentemente não se gasta o mesmo montante para a proteção dos sistemas.
Isso pode por em risco toda a operação. Aliás, essa é uma grande crítica.
Principalmente quando se trata dos dados de pessoas.
Questionamentos
Talvez existam muitas dúvidas. Será possível a Inteligência Artificial ter personalidade jurídica? Por vezes essa pode ser uma estratégia de marketing, das empresas.
Vimos recentemente, acontecer essa polêmica. Entretanto é algo a se pensar. Na conversa com a Dra Fernanda Ivo ela ainda menciona:
“Quanto mais capacidade de aprendizagem e mais ensinamentos a uma Inteligência Artificial maior é a responsabilidade do professor.”
O futuro do Drieito e o uso da Inteligência Artificial no Brasil
Atualmente, no Brasil o uso da Inteligência Artificial já é uma realidade. O Conselho Nacional de Justiça é o órgão responsável por organizar o tema no Poder Judiciário. Dessa maneira, unificou-se o processo por meio da Portaria 271/2020.
Ademais, criou a plataforma do Poder Judiciário Nacional sinapses em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia.
Vale lembrar que a atulização é feita em benefício do servidor e dos juízes. Por exemplo, processos semelhantes são agrupados para facilitar o andamento. No Brasil não pode haver julgamentos por meio da Inteligência Artificial.
No entanto, outros países a utilizam para causas e de valores baixos. O grande ponto de observação e sensibilidade para alguns casos concretos. A ética e limites são necessários.
O futuro do Direito e a Inteligência Artificial – Breves Conclusões
Por fim, a nova era demanda novos caminhos. Muito estudo precisa ser feito. Toda novidade é bem vinda para a efetividade, inclusive no âmbito judicial. Estamos engatinhando e veremos os processos passos. Transformação e adaptação.
Certamente, o estudo é fascinante.
Segundo: “Não é o estudo da inteligência artificial, mas é o estudo da inteligência humana na era da inteligência artificial. Gianmarco Veruggio
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